Uma afluência de público “na linha dos anos anteriores”, exposições
temáticas que são “dignas de registo”, uma “melhoria significativa” no
que respeita à segurança e a alguns espaços do recinto, dias temáticos
com “elevados níveis de adesão” e o sucesso do Expofacic Bus. É o que se
salda da 28.ª edição da Expofacic, nas palavras do presidente do
Conselho de Administração da INOVA, Idalécio Oliveira, que, menos de 24
horas sobre o terminus do certame de Cantanhede, se mostrava amplamente
satisfeito com o resultado de 11 dias de certame.
Juntando a equipa de trabalho, da INOVA e da Câmara Municipal de
Cantanhede, patrocinadores e comunicação social que acompanhou ao minuto
esta Expofacic, Idalécio Oliveira agradeceu a todos pelo empenho e
garantiu que a próxima Expofacic já está a ser preparada e, uma vez
mais, vai absorver as sugestões dos expositores e participantes e
procurar melhorar ainda mais aquela que se afirma como a melhor
Feira-Festa nacional.
O responsável da empresa que assegura a gestão financeira e logística da
Expofacic sublinhou ainda as ações solidárias levadas a cabo durante a
feira, através das empresas Alves Bandeira e Cafés Delta e mencionou a
reflorestação que irá ser feita nos locais do concelho mais afetados
pelos incêndios de 2017.
As ações de sensibilização ambiental, de acordo com o estatuto de
“eco-evento” da Expofacic, foram outro dos pontos focados por Idalécio
Oliveira, nesta hora de balanço.
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, não
escondeu a satisfação pelo êxito da edição 2018 da Expofacic e assegura
que o certame transforma, cada vez mais, Cantanhede num centro de
negócios e lazer. Realçando a visita de Marcelo Rebelo de Sousa, naquela
que foi a primeira visita institucional de um Presidente da República à
Expofacic, salientou a sua disponibilidade desde a primeira hora e o
reflexo da visita a vários níveis, nomeadamente pelo alento que o chefe
de estado deixou no que respeita à importância do setor agrícola e ao
papel que este assume na feira e no concelho de Cantanhede.
Depois de destacar todos e cada um dos setores e componentes da feira, a
presidente da Câmara tocou naquele que começa a ser considerado o
“calcanhar de Aquiles” da Expofacic, a urgência de uma requalificação
mais profunda do espaço. Não descartando essa concretização, Helena
Teodósio admitiu que o projeto tem, neste momento, duas condicionantes:
“necessita de meios financeiros fortes e do timing certo para essa
intervenção, sendo que entre agosto e maio é um prazo demasiado curto”.
Helena Teodósio concluiu reafirmando que a Expofacic tem, cada vez mais,
“de ser vista por quem de direito, como um ponto de turismo da região e
a nível nacional”, pois “este produto, se for bem vendido, pode atrair
muita gente à nossa região”.
Ao longo dos 11 dias de Expofacic, foram vividos intensamente momentos
de diversão, animação, gastronomia e cultura, numa feira que quer
(também) posicionar-se de forma sólida como a festa das famílias.
Oriana Pataco